sábado, 10 de janeiro de 2009

Indústria baiana registra expansão de 4,1%



No acumulado de 2008, de janeiro a novembro, a indústria baiana sustentou um crescimento de 3,8%. E no acumulado dos últimos 12 meses, a expansão foi de 4,1%, mesmo com a retração, em novembro de 2008, de 3,2% em sua produção, em relação a novembro de 2007. A informação foi disponibilizada nesta sexta-feira (9) pela Pesquisa Industrial Mensal (IBGE), com análise da Coordenação de Acompanhamento Conjuntural da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
O resultado negativo para o mês de novembro na pesquisa havia sido sinalizado desde quinta-feira (8) pelo Indicador de Movimentação Econômica de Salvador (Imec/SEI), que calculou uma retração de 2,9% na atividade econômica da capital baiana, antecipando o possível recuo de outros indicadores sobre a economia em novembro.
A indústria de transformação caiu 3,3%. Quatro segmentos da transformação registraram variações negativas. A principal contribuição negativa veio de produtos químicos (-15,6%), por conta da menor produção de sulfatos de amônio e dióxidos de titânio. O segmento químico representa cerca de 35% da estrutura industrial baiana.
Também contribuíram para o recuo veículos automotores (-1,8%), borracha e plástico (-3,2%) e celulose, papel e produtos de papel (-0,7%). Entre os segmentos que registraram variação positiva, a metalurgia básica teve um aumento de 13,2% na produção, sendo influenciada pelo aumento na fabricação de barra, perfil e vergalhões de cobre.
Outros destaques são alimentos e bebidas (8,6%) e minerais não-metálicos (3,8%). A indústria extrativa mineral (-0,6%) registra queda após cinco meses consecutivos de resultados positivos.
Manutenção da variação positiva
Na média do ano, de janeiro a novembro, a taxa da produção industrial baiana mantém uma variação positiva de 3,8%, e a indústria de transformação registrou taxa de 3,9%. Com exceção dos produtos químicos (-2,2%) e veículos automotores (-2,7%), todos os demais segmentos da indústria tiveram taxas positivas, destacando-se: celulose, papel e produtos e papel (31%), metalurgia básica (4,4%) e alimentos e bebidas (2,9%).
No acumulado dos últimos 12 meses (dezembro de 2007 a novembro último), o indicador aponta uma desaceleração no ritmo de crescimento oscilando de 4,7%, em outubro, para 4,2%, em novembro. Com relação aos segmentos, destacam-se celulose, papel e produtos de papel (31,6%), refino de petróleo e produção de álcool (2,8%), borracha e plástico (14,9%) com taxas positivas. Os segmentos de produtos químicos (-1,6%) e veículos automotores (-3,3%) acumulam taxas negativas no período.

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