quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A APARÊNCIA É MAIS IMPORTANTE QUE O CONTEÚDO?

. Sérgio Lima/Jorge Araujo/Folha Imagem

Os fatos mais importantes nestes últimos 15 dias, noticiados pela imprensa,além da esperada festa de posse do presidente americano e da estúpida guerra entre Israel e palestinos, a nível nacional, foi a cirurgia plástica a que foi submetida a Ministra da Casa Civil e futura candidata à sucessão do Presidente Lula, Dilma Rousseff, segundo imagina-se, é para ganhar votos futuros.

Qualquer cidadão ou cidadã, independentemente do cargo em que ocupa, pode fazer o que bem quiser com a sua face, barriga ou qualquer outra parte do seu corpo.

O que nos causa espanto é como os homens e mulheres super valorizam a aparência, principalmente no segmento público. Se for artista ou comunicador entende-se essa preocupação.

Estaria uma nação preocupada com o visual do seu governante ou com as suas idéias e princípios?

Preocupa sobre maneira a importância que os governantes dão às pesquisas de opinião pública em busca de votos e/ou perpetuação no poder, deixando de lado as metas técnicas prioritárias à construção de uma sociedade realmente mais justa e igualitária.

Investir na aparência é investir no superficial, da mesma maneira, que, investir em estádios de futebol, olimpíadas, viaduto, metas assistencialistas como bolsa família e cotas em universidades é mais vantajoso do ponto de vista do mercado de votos, mas não é vantajoso em resultados sociais concretos.

A fome e o desemprego se resolvem com investimentos para o micro e pequeno empresário. Só para citar um exemplo: recentemente, o Banco do Brasil comprou 50% do capital do banco de investimento especulativo Votorantim por quatro bilhões e trezentos milhões de reais.Esse bando faliu por ter investido do mercado futuro do dólar, apostava na queda dessa moeda.

Se esse dinheiro fosse investido no micro e pequeno empresário o retorno seria mais garantido e empregaria milhares de brasileiros.

O banco Votorantim tem menos de 300 empregados distribuídos nas suas 19 agências.

O sistema de cotas nas universidades públicas é demagógico e racista e, infelizmente, nada de concreto foi para feito para a melhoria no ensino básico, fundamental e técnico, no ensino público.

A ministra Dilma Rousseff, tem todo o direito de mudar o seu visual mas, esperamos, caso, eleita, que mantenha os seus sonhos de juventude por uma nação mais justa e igualitária e que esses objetivos sejam alcançados através de metas prioritárias que visem melhorias sociais interiores e não na aparência das ações demagógicas e superficiais que beneficiam apenas os eternos ´´amigos`` do poder e grupos empresariais .

Eduardo Leite
www.politicaecorrupcaonasaude.blogspot.com

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