segunda-feira, 17 de agosto de 2009

TASSO FRANCO

ONDINA TRABALHA PARA ISOLAR GEDDEL EM 2010 O governador Jaques Wagner deve anunciar nesta segunda-feira, 17, a recomposição de sua equipe de secretários reforçando a aliança política com partidos. Pelo exposto até agora, o projeto de Ondina pretende repetir 2006, agora sem o PMDB, mantendo a organização em torno de nove partidos: PT, PCdoB, PSB, PV, PP, PDT, PSC, PRB e PTB. Pelo menos em tese por integrarem o governo Lula e se alinharem projeto Lula/Dilma. Exclui-se dessa relação, embora esteja na base Lula, o PR do senador César Borges. Essa talvez seja a grande dúvida de Ondina, se o PR (o partido) vai alinhar-se com a composição PSDB/DEM/PPS ou se vai se ajustar com o PMDB. Estaria, assim, organizado o cerco contra o ministro Geddel Vieira Lima e seu isolamento na sucessão de 2010. Isso, obviamente, em tese, porque, na prática PTB/PDT e nanicos poderão se agrupar ao PMDB lá adiante, quando o jogo sucessório for pra valer nas convenções partidárias que ainda vão acontecer no final de junho de 2010. Ademais, ainda é cedo para se saber se as candidaturas Ciro Gomes (PSB), 15% na pesquisa DataFolha deste domingo; e Marina Silva pelo PV demandarão campanhas regionais com essas siglas. Ora, PSB (da deputada Lídice da Mata) e PV (do ex-ministro Gilberto Gil) estão na relação de Ondina como aliados e, de fato, no momento, estão com a candidatura Wagner. Caso Lula consiga convencer Ciro de sua candidatura a governador de SP, o PSB perde a musculatura de um nome à presidência, e mantém-se a aliança com Wagner. Mas, se Ciro mantiver sua candidatura a presidente e exigir do PSB nomes nos estados, complica-se a vida de Wagner. O mesmo pode acontecer com o PV e já se fala até numa provável candidatura Gil a governador da Bahia. Não para vencer, porque também será difícil a Marina. Mas, para marcar uma posição no debate sobre meio ambiente com objetivos de ordem social, fator seguro de ativismo entusiasta de uma grande parcela do eleitorado.Marina decide esta semana sua saíde do PT para assumir a candidatura no PV. Lembre-se que Gil foi um dos nomes representantivos da Bahia que se colocou ao lado de Wagner, na campanha de 2006, contra o então governador Paulo Souto. De forma peremptória, na TV, incisivamente contra o projeto ACM/Souto. O caso do PR é bastante complicado. É Lula com a representação do ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, candidato a governador do Amazonas. Na Bahia, o senador César Borges, presidente regional da legenda, está acompanhando Souto em suas andanças pela Bahia. O deputado federal José Rocha, secretário geral do partido no estado, anda com Geddel. O deputado federal José Carlos Araújo, ex-presidente, com Wanger. Dos cinco deputados na Assembleia: Pedro Alcântara, Ivo de Assis e Ângelo Coronel são Wagner. Elmar Nascimento e Sandro Régis, com Souto. Mas, Elmar tem ligações com Otto Alencar, assim como Gildásio Penedo Filho, do DEM, e Otto pode ser a bola da vez na cpaha Wagner com nome ao Senado. Vê, portanto, como é complicada a situação do PR. A questão, no entanto, é que o partido tem que tomar uma posição (de legenda) na composição oficial das convenções, o que vale para contar o tempo de rádio e TV. Bem, só lá adiante, é que se saberá. Hoje, Ondina, o coloca fora de sua lista. Põe na lista de Geddel entendendo-se queque haverá um segundo palanque para Dilma na Bahia e o PR faz parte da base do governo federal. Isso posto, nas contas de Ondina, Wanger sai com 9 partidos; Souto com três; Geddel com dois. Fonte:http://www.bahiaja.com.br/index.php

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