sexta-feira, 21 de agosto de 2009






EXCLUSIVO: Wagner diz que conquista pela sedução e não pela repressão

No discurso que fez ontemna posse dos secretários João Leão (Infraestrutura) e James Correia (Indústria e Comércio) repleto de recados ao PMDB, o governador Jaques Wagner (PT) fez questão de destacar que as novas alianças que celebra na esteira do rompimento com o partido do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) foram pactuadas na base da “sinceridade e da humildade”. Ele disse também que cabe ao líder ensinar pelo exemplo e destacou que as novas alianças foram conquistas na sedução e festejadas em Brasília.
“Não adianta pedir segurança e por paz, se nós como líderes que somos - vereadores, prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores, governador, vice, empresários, líderes sindicais - se nós não formos exemplos. Se no lugar de ensinar a lealdade, a gente ensina a deslealdade, se no lugar de ensinar a gratidão, a gente ensina a ingratidão, se no lugar de ensinar a justeza a gente ensina a trapaça”, declarou.
“(…) eu tenho certeza que que essa operação política tão festeja por aqueles que torcem pelo sucesso deste governo, esta operação política tão festejada em Brasília, quando alguns dizem ué, deram nó em pingo d´água, ela foi conquistada no argumento, na sinceridade, na humildde, no olho no olho e na crença no projeto de fazer política. Política para mim é culto à vida, politica para mim tem que ser feita neste nível, senão não vale a pena fazer”, acrescentou.
O governador afirmou ainda que conquista pela sedução. “Hoje, quando o castelo se desmonta e quando alguns que se achavam donos dos destinos da Bahia, donos dos destinos deste projeto acabaram percebendo que não pela minha arrogância, porque eu não convidei ninguém aqui por arrogância, mas talvez pelo jeito novo de fazer política, pela sedução e não pela repressão, pelo convencimento e não pelo ataque (conquistamos mais apoios)”.

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