segunda-feira, 17 de agosto de 2009







OTTO ALENCAR NO PP

agosto 16th, 2009

Este blog conversou com o ex-prefeito de Jequié, o deputado federal Roberto Britto, do PP, sobre as negociações do partido com o governo estadual e o apoio ao projeto de reeleição de Jaques Wagner. Britto confirmou o que noticiamos aqui há pouco menos de um mês, a ida do ex-governador Otto Alencar para o Partido Progressista. Pela legenda, o conselheiro do TCM concorrerá ao Senado Federal.
Na versão do deputado, faltariam apenas “ajustes finos”, mas reforça que um grande avanço nessa direção foi a posse de José Rebouças no comando da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), que administra os portos públicos do estado. Abaixo, a entrevista.
Pimenta – O PP está fechado com Wagner para 2010 ou ainda é só apoio à governabilidade?
Roberto Britto – Somos parceiros nessa caminhada pela reeleição. Tivemos uma reunião e Wagner deixou clara a disposição do governo para trabalhar essa parceria.

O nome do PP na Infraestrutura será João Leão?
Ainda não está batido o martelo. O nome foi cogitado. Vamos fechar a indicação numa reunião nesta segunda-feira. Estamos indo para Salvador daqui a pouco [a entrevista foi concedida ao final da tarde de domingo].
A pendência quanto a Leão seria o fato de Jairo Carneiro, o suplente, ainda pertencer ao DEM?
Olha, não tem uma relação direta. O partido vai escolher um nome. Claro que isso vai ser analisado, mas Jairo Carneiro é um homem respeitado.
O ex-governador Otto Alencar fará parte dos projetos do PP?
A conversa está bem adiantada entre Otto, PP e governador. Depende apenas de alguns ajustes finos. A nomeação de José Rebouças [para a Companhia das Docas do Estado da Bahia] foi um passo bem adiantado.


“Paulo Souto está é preocupado
com o resultado da aliança”
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Como o sr. vê a acusação do ex-governador Paulo Souto de que Wagner adotou o fisiologismo na sua recomposição política para 2010?
Acho que Paulo Souto está preocupado é com os resultados destas alianças. É até natural. Se o PT estivesse isolado, seria bom para o ex-governador. É natural fazer alianças.
Mas ele critica a linha do toma-lá-dá-cá, apoio em troca de cargos…
… O apoio do PP ao governo não foi baseado nessa troca. O PMDB saiu do governo e deixou espaços. Wagner iria deixá-los vagos? Natural que eles sejam direcionados a quem participa do projeto de governo e da reeleição.
O senhor acredita que teremos três candidaturas a governador: Souto, Wagner e Geddel?
O ministro [Geddel Vieira Lima] lançou-se na disputa, foi à praça. Soube até que o encontro [do PMDB] em Jequié, neste domingo, foi fraco. A ideia que tenho é que Geddel vai fazer uma avaliação, lá para junho. Se estacionar, se não crescer nas pesquisas, ele não sai [candidato a governador], e vai apoiar um dos dois melhores na corrida. Isso, lá em junho.
Leia a íntegra na seção ENTREVISTA

Fonte: Pimenta na Muqueca

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