MENSAGEM:Interessante como a Folha de S. Paulo, na gula em atacar o lulismo e tudo que seja PT, manipula ou esconde fatos que são necessários para a compreensão de muitas coisas, inclusive vontades declaradas nas pesquisas, até mesmo as do Datafolha. Vejamos: na edição do domingo passado (16/8), a Folha publicou os dados da pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial, com os números de Serra, Dilma, Ciro e Heloísa Helena, mas anotou no último parágrafo, no rodapé de página, um fato que chama a atenção de qualquer um na política, o de que 42% dos entrevistados dizem que o apoio do presidente Lula a um candidato podem fazê-los votar nele (no candidato). A Folha escondeu esse pequeno detalhe dos seus leitores. Na edição de ontem (23/8), o ombudsman Carlos Eduardo Lins da Silva, na página A8 Brasil, registra a "falha" do jornal, lembrando que a Folha foi mal nesse tema. Nos bastidores da politica, todo mundo sabe para quem o jornal paulista torce na corrida presidencial, mas não precisa manipular informação, nem tampouco esconder dados do Datalha. (Alberto Sobral, jornalista)
O Vox Populi embaralhou tudo
ResponderExcluirPesquisa divulgada ontem na TV Bandeirantes contradisse frontalmente o Datafolha. Agora as acusações de fraude ganharam alguma solidez. A diferença nos números supera as margens de erro e é muito grande para ter sido provocada apenas por especificidades na preparação dos levantamentos.
O cenário do Vox Populi renova as chances de Dilma Rousseff, relativiza a influência de Ciro Gomes e indica a inevitabilidade de um segundo turno, qualquer que seja o quadro de candidatos – de modo chocante, são conclusões quase opostas às sugeridas pelo Datafolha. E, novamente, as lacunas falam por si: não houve gráfico mostrando as curvas de José Serra (descendente) e Dilma (ascendente), nem projeção de segundo turno ou (por que será?) uma amostragem da rejeição espontânea do eleitor.
As próximas pesquisas serão importantes para medir até onde o grupo Folha está disposto a mergulhar para influenciar as eleições vindouras. Houve a planilha de gastos do casal FHC, depois a ficha falsificada contra Dilma e atualmente essa lamentável, patética orquestração para atingi-la através de uma ex-funcionária ressentida e flagrantemente mentirosa. Caso insistam no equívoco e se dediquem a inventar realidades virtuais, instituto e grupo jornalístico vaporizarão a pouca credibilidade restante. E me pergunto: valerá a pena?