DEBATE DA ITAPOAN MOSTRA JOGO DE VOLEY ENTRE SOUTO E BASSUMA
Foto: DIV
O mais duro crítico contra o governo Wagner durante debate da Itapoan
Miudinhas globais:
1. O debate da TV Itapoan entre os candidatos a governador revelou uma nova dobradinha na política baiana entre o PV (Luiz Bassuma) e o DEM (Paulo Souto). Um levantava a bola para o outro chutar e fazer o gol diversas vezes. Numa delas, tendo como Solla (secretário de Saúde estadual) como vidraça falou em "tapar ralo da corrupção" e disse que o gestor não soube lhe responder quantos leitos de UTIs funcionam nos hospitais públicos do estado.
2. Souto, na resposta para fazer gol, disse que deixou o Programa de Saúde da Família em 2006 com 51% de cobertura no estado e que, hoje, passados 4 anos do atual governo atinge apenas 56%. E que, nos hospitais públicos o que mais se presencia são corredores com macas e pacientes sendo atendidos de forma deshumana e precária.
3. Na apresentação dos candidatos pelos próprios, o programa dedicou apenas 1 minuto para cada um deles. Essa foi a única falha. Poderia ter concecido 2min30seg que seria o ideal.
4. O que ficou de cada qual em 1 minuto: Wagner: Fiz muito pela Bahia e vou fazer muito mais; Bassuma: Comece sua vida fazendo o necessário; Geddel: Sei como fazer sem propaganda enganosa; Marcos Mendes: Sou do guetho e tenho a força de Deus; Souto: Restauraremos a dignidade dos serviços públicos.
5. A roupa palha de Bassuma que horror.
6. A maioria das perguntas dos jornalistas daTV Itapoan foi levantando bola.
7. Segundo Geddel, a pasta da educação na Bahia tem muitos recursos. O problema é de competência para aplicá-los.
8. Chamou a atenção nos intervalos dos debates dois comerciais veiculados pela Itapoan, os de medicamentos seakalme e reduz. Com a observação: procure seu médico antes de usá-los.
9. A Prefeitura de Camaçari também presente em comerciais como aconteceram na Band e Aratu. Faz parte.
10. Bassuma se mostrou o candidato mais indignado com o governo Wagner. Sobre os indicadores sociais então Bassuma foi cáustico: a Bahia tem os piores indicadores do IDEB na educação pública.
11. Wagner, como sempre, apesar de ser a vidraça preferencial, não alterou sua postura de serenidade. Sobre a saúde: Trabalhamos dentro da concepção do SUS e construimos 5 novos hospitais incluindo o primeiro do Brasil com PPP (Parceria Público Privada).
12. Wagner respondendo a Marcos Mendes sobre promessa de pagar a URV aos professores: - Não prometi pagar a URV na campanha passada. O governo aguarda parecer do STF sobre a matéira. Se for na direção de pagar vamos sentar na mesa de negociações com os professores.
13. Réplica de Mendes: - Nós vamos pagar de qualquer jeito porque é uma decisão política do PSOL.
14. Tréplica de Wagner: - O limite da autoridade é a Lei de Responsabilidade Fiscal.
15. Levantamento de bola ente Souto e Geddel sobre desenvolvimento do estado: - Tudo o que acontece na Bahia é fruto do governo federal. O estado não tem participação em nada. A propósito foi instalada alguma empresa (indústria) em seu município?
16. Souto na réplica: - Não há ação efetiva do governo do Estado e estamos crescendo menos que o NE.
17. Tréplica de Geddel: A Toyota não veio; o Pólo Têxtil foi pra Pernambuco; o Pólo Verde da Braskem para o Rio Grande do Sul. Pra Bahia, nada.
18. Levantamento na rede do voley entre Souto e Bassuma. Souto: Fizemos um imenso programa de casas populares em Alagados e o governo atual paralisou tudo. Bassuma: - O governo atual acabou o Viva Nordeste em Amaralina e o secretário Valmir Assunção me disse isso, só porque era um programa seu (de Souto).
19. Souto defendeu programa de certificação de professores. Marcos Mendes foi contra e disse que a certificação tem que ser automática (independente da avaliação de desempenho do professor) de 3 em 3 anos.
20. Bassuma adotou várias vezes o bordão: - Salvador é a cidade que mais mata no Brasil.
21. De Wagner para Geddel: - Sinto-me orgulho da amizade de 30 anos com o presidente Lula da Silva.
22. Marcos Mendes disse que os únicos que vão se dar bem na obra da Arena Fonte Nova são a Odebrecht e a OAS.
23. Resposta de Wagner: - Vou lhe convidar para conhecer as exigências da FIFA sobre o projeto e a Copa 2014.
24. Mendes: - A Copa do Mundo são apenas 30 dias e a vida do povo é pelos anos todos.
25. De Geddel sobre o TOPA: - O TOPA deve ser mantido mas é preciso cuidar das crianças e do ensino fundamental senão as crianças de hoje serão clientes do TOPA de amanhã.
26. O número de crianças em trabalho infantil aumentou na Bahia e Wagner disse que está analisando números do PNAD/IBGE porque implantou caravanas de erradicação do trabalho infantil.
27. Bassuma disse que a gestão do meio ambiente do governo da Bahia não funcionou porque se colocou gente incompetente no comando (leia-se seus partidários do PV, Juliano Matos e Beth Wagner).
28. Wagner disse que a segurança pública não está melhor porque pegou o Estado com falência total dos serviços, herança dos 16 anos do governo do PFL. Estamos tapando essa lacuna de 16 anos de falência e isso não se resolve de um dia para o outro, num passe de mágica.
29. Souto disse que o governo atual conseguiu o milagre de deixar encaixotadas por 4 anos equipamentos de segurança só por birra contra sua gestão.
30. Wagner diz que seu governo investiu 5.1 bilhões de reais em segurança e Souto apenas 3.1 bilhões de reais. Em sua gestão foram mais 35%.
31. Souto disse (em mais um levantamento de bola com Bassuma) que investiu muito mais em agricultura familiar do que o atual governo, o qual ainda exitingiu o Cabra Forte, Nossa Fibra e Flores da Bahia.
32. Bassuma concordou e disse que adotará o modelo do Rio Grande do Sul em sua gestão. E mais disse que no BNB só sai empréstimo para rico.,
33. Geddel citou ACM numa referência a Souto e os números da violência no seu governo e Souto respondeu que, "malediscência à parte" os números do seu governo são baseados no relatório da Secretaria Nacional de Segurança Pública. E que os indices entre 2003/206 eram de 10% e passaram para 92% entre 2007/2009.
34. Geddel se colocou como alternativa nova entre o governo que pouco fez (Souto); e o governo que pouco faz (Wagner).
35. A 1 da manhã de hoje fechou-se a cortina do debate,
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